Respirando fundo

Agora, depois de tudo ter passado, a gente fica pensando em como nem foi tao complicado assim e como vai ser complicado de agora em diante.
Mas na verdade, nem uma coisa, nem outra. Foi bem dificil sim. Os 50 dias sem a familia. Depois, uma viagem bem conturbada, aonde tive que conseguir um visto temporario de residente porque nao tinha chegado ainda o cartao de reseidente permanente. Correria, dias sem trabalhar (em um emprego aonde mal comecei em outro pais), 2 dias em Sao Paulo, falta de hotel (sim, Sao Paulo fica sem vagas em hoteis...), troca de voo, taxas, incertezas, organizar mudanca, viagem muito cansativa...ufa. Mas chegamos. Vale salientar a grande dadiva que e ter amigos: na falta de hotel, fiquei na casa de um grande amigo em SP, que me recolheu de maneira fantastica. Com certeza, fiquei muito melhor do que em qualquer hotel e em otima companhia!
A entrada no Canada foi tranquilissima, sem incidentes. So demorei pra buscar as `meninas` que ficaram esperando com a mala, pois me perdi na hora de tirar o carro do estacionamento do aeroporto. Mas, como nao era rodoviaria nem no Brasil, cheguei la e elas, assim como todas as nossas malas, estavam sas e salvas.
Aqui ja chegamos com o Francisco ja fungando e meio fanho. Desenvolveu uma virose. Tivemos de chamar um medico do seguro (GTA) que fizemos (pois os primeiro tres meses de saude nao sao cobertos pelo governo canadense). Interessente eh que o medico vem ate o apartamento.
Essa foi outra fase: comprar os moveis (rack pra TV, uma TV, um gaveteiro, sofa, mesa de jantar) e depois montar tudo em casa! Salve a parafusadeira eletrica!
Ai a casa ficou com mais cara de casa. Deu pra respirar um pouco melhor. So a Cecilia que nao, pois pegou a virose do Francisco. Febre. Mas, deve melhorar tambem.
Logo que chegamos, fomos na casa do Fernando e da Ana, que, by the way, nao ha nem palavras para agradecer toda a boa vontade em me acolher nos 50 dias que estive aqui sem a familia. Busquei minhas tralhas e fomos no super. Achamos feijao, arroz e carne moida (guisado, pros gauchos).
Claro que esse foi o almoco no dia seguinte, ne. Era como estar em casa! So faltou a farofa, que ainda temos de procurar.
Amanha, volto a trabalhar. E comoce a fase 2: construir nossa vida nesse novo lar. Tenho certeza de que vamos ser muito felizes!
Abracos!
PS: to sem acentos confirados e com preguica de fazer. Abstraiam.