terça-feira, 10 de novembro de 2009

E agora, José?

Me apavora bastante quando escuto uma notícia como essa dos gazeteiros em Brasília. Me dá aquela gastura de sempre quando começo a analisar o mundo e, principalmente, a humanidade. Sempre me vem aquela frase do Ed Motta: “O mundo é fabuloso, o ser humano é que não é legal”.


Mais apavorante é a prática de bater o ponto e pegar um avião pra casa ser considerada normal e, a priori, não estar sujeita a nenhuma sanção.

Minha agonia é maior ainda quando penso no que vou dizer para os meus filhos quando eles me perguntarem por que as pessoas fazem isso (e tantas outras coisas absurdas). Eu me lembro de que tudo o que ouvi quando era criança (o que foi muito bom pois pelo menos não sou ladrão hoje e nem político (alguém sabe a diferença?) por causa disso) acabou por ser quase fantasia. Que não deveria roubar, brigar, matar,etc. A vida real é bem diferente.

A sociedade e a raça humana, a meu ver, não deram certo. Não que eu ache que havia um propósito inicial, mas que não está indo para um bom caminho não está.

E a nossa apatia, e me incluo fortemente nela, é ainda mais aterradora. É como se isso não fosse com a gente. Estamos bem treinadinhos em ficar quietos, fazer piadas muito divertidas nos jornais e seguir para o absurdo da semana seguinte.

Bom, a discussão é longa. Melhoria seria ter um blog com cerveja virtual. Aí arrumar o mundo seria bem mais fácil.

Um comentário:

  1. Eu concordo. E isso que só tenho 22 anos...As coisa têm atingido graus absurdos de absurdez (é, eu invento palavras). Na verdade, acho que caminhamos todos pra lugar nenhum.
    A coisa está realmente ficando feia. E as pessoas ainda me criticam quando eu digo que não quero colocar um filho no mundo, porque não quero que ele presencie essa merda.

    Bom, é. E cerveja virtual seria a melhor invenção do mundo.

    E http://www.saidaqui.com.br/

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